Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:

 E, finalmente, o terceiro balanço, eita mulher pendular, senhor!

3) nesta semana de abril, nesses idos de 2024, completarei 57 anos! Vixe, mas q tempo veloz, qual a necessidade disso, gente?

Desses 57, 30 em sala de aula, 30 morando na mesma casa, e os 57 em Niterói. Sou mt a narradora sedentária do Benjamin, num sou uma viajante apaixonada como tantas pessoas amadas que conheço. E tenho esse arraigamentos de áries, ne, signo que posa de aceleradinho mas é tradicionaaaaal que só. Só compra quem não conhece...

pois bem, tô a fim de balancinho sobre a vida. Sinto falta de algumas coisas, doutras agradeço pelo livramento. Sinto falta de jogar frescobol, aquela explosão muscular que eu tinha, às vezes até sonho com isso. Pra compensar, só agora, depois dos cinquenta e tal, finalmente consegui desbloquear meu cérebro pra aprender línguas estrangeiras, vejam vocês, ja tinha me encantado com o espanhol, finalmente to conseguindo dominar o inglês e ora lo vedi sono una italiana di cuore!

Minha família querida segue sendo meu apoio e é uma alegria infinita partilhar meu dia-a-dia com mãe, tia, pai, irmãos, cunhados e sobrinhos. São o melhor da vida e eu agradeço mt por ter sido abençoada com essa gente que os deuses me reservaram.

Fiz mts, mts, mts amigos pela vida. Em tudo que é lugar q passei. Sou festeira e agregadora. Como ariana, vou passando e não é fácil acompanhar meu ritmo. Lamento mt pelos amigos que não pude acompanhar mais tão de pertinho e peço desculpas pelos que sofreram com isso. Mas nunca esqueci de ninguém que em algum momento marcou meu coração. Isso vale pros meus amados alunos tb. 

Vivi mts e maravilhosos amores. Cada um deixou partes significativas em mim e me fizeram ser o que sou. Assim como minha família, amigos e alunos. Alguns acabam partindo, coisas da vida. Mas ficam, porque quando vivemos histórias de amor elas são impressivas, e pra mim, ao menos, isso foi bom. E acho que todas as relações me prepararam para o grande amor que estou vivendo hoje, talvez quem eu tenha esperado por tantos caminhos e encontros. Obrigada, seres encantados todos!

Tenho mais sonolência, tive que tomar remédio controlado pós desgoverno vcs sabem de quem e pandemia, me sinto mais cansada pós menopausa. Estou tentando me cuidar mais pra entrar nos sessenta, até pedi arrego e chamei uma amiga querida pra ser minha personal. Ainda toco violão. Reciclo lixo, nunca imaginei! Adoro sair pra comer e jogar conversa fora. Sigo implicante. Sou mais paciente do que eu era. Sinto mt falta de algumas pessoas. Estou aprendendo a desenhar e colorir. Passei a escutar mais os passarinhos. Leio menos porque me cansa. Fujo de filmes mt densos porque mundo já tá dificil, ne? passei a cuidar de plantas. Não tenho mais cachorrinho porque os últimos meses com Bebel foram muito intensos, ainda não consigo pensar nisso. Preciso me reencantar com a cozinha, a rotina da pandemia me deu um pouco de gastura. Sinto falta de nossa casa em Conceição e de um tempo de infância que era mágico. Não como mais carne, não bebo, não fumo minha charmosa cigarrilha. Amo fofocar. Quero me reapaixonar pela sala de aula. Ando me sentindo mt completa e plena ao lado de quem amo. Sinto falta de ficar à toa em uma praça, amo praça, tenho pensado mt nisso. Ainda jogamos buraco em família nos eventos e morremos de rir. Meu olho ainda brilha com mochilas, itens de papelaria e tralhas de 1,99. Ir ao Saara ainda é um dos meus programas preferidos. Ainda acho o mundo fascinante embora pesaaaado. Ainda acredito que só é possível uma pedagogia que seja crítica, afetiva e esperançosa. Quero viver muito, mas com saúde. Quero rir, sonhar, aprender, contemplar. Quero menos, e ao mesmo tempo quero mais. E ainda uso as hashtags #deixaaspessoa #sóaceitodeadornopracima #cadaumcomsuaalienação. Continuo falando em signos. Não suporto mais futebol, mas vou ver as olimpíadas. Tem dias que acordo bem desanimada e triste. Mas me encanto com coisas prosaicas e pequenas e a vida gira bonita. Ainda acho que família, amigos, amores e alunos são o que importa. Laranja segue minha cor preferida. Acho dormir à noite perda de tempo. Agradeço à terapia por tudo. Sigo caminhando na busca da utopia de um mundo mais justo e igualitário. Sei que estou do lado certo dos paranauê. Rompi com muita gente por causa de política e não me arrependo nadinha. Caminhar é ainda minha atividade física preferida. Quero aprender a dançar passinho. Pessoas são chatas e fascinantes. Faço resenhas esquisitas de tudo que assisto no facebook. Negócio de vida, que espetáculo, ne?

E djavaneando, "se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria, isso pra mim é viver". Obrigada pela cia, sua gente linda! 

Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:

Vamos pro balanço 2:

e eis que nesse 2024 tb completo outra bodas de pérola (adorei, cafona como eu gosto!): 30 anos morando na casinha da Eurico Aragão. Já fiz post falando dos 20 anos, quem quiser pode ler aqui. De lá pra cá as coisas seguiram seu rumo, passamos por uma pandemia e estar nessa casa foi fundamental pra nossa sobrevivência e sanidade, amores se foram, veio quem era pra ficar, e agora a casinha passou pela big reforma dos 30 anos, ficando verdinha. Não vou falar mt dela aqui porque o post anterior segue atual. 

Só quero dizer que estou cada vez mais feliz de fincar minha história por aqui e que ainda espero ver esse jardim florescer, meu sono nessa rede ouvindo os passarinhos e a presença sempre bem-vinda de meus familiares, amigos, amores da vida e amor com quem quero dividir o presente e o futuro.



Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:

Primeira semana de abril de 2024 e cá estou pra fazer três balanços. Vamos ao primeiro:

1) completo, neste ano de 2024, 30 anos de magistério! Que coisa! Comecei em 1994, novinha que só. Fiz de tudo pra não ser professora. Mas era negócio de destino mesmo... entrei em sala e pronto! Baixou o gaspareto e já sai falando de sociologia, marx, durkheim, como se fosse algo cotidiano. 

Conto sempre que dou aula, 30 anos depois, com mais conhecimento, é claro, por que, peloamor ne, tem q ter tb compensação em ficar mais velho, mas mesmo mais acumuladora de sapiências, o modo de dar aula permanece o mesmo daquele primeiro dia de 30 anos atrás. 

Não sou adepta do papinho de blablabla "vocação, missão, sacrifício". É uma profissão como outra qualquer, merece respeito, salário e condições de trabalho justos. Mas, no meu caso, dei sorte, porque é uma paixão. Amo sala de aula. Amo desde aquele primeiro dia. Pra mim é festa, parquinho pra aprender junto, lugar de troca coletiva, é um lugar mágico que sempre me comove.

Andei meio desiludida no pós pandemia, mas em homenagem aos 30 anos, bodas de pérola, fina ela! , estou fazendo movimentos de reencantamento. Quis o destino (pq nao era pra ser, então entendo como parte da magia) que o memorial que estou preparando para a banca de titular na UFF esteja sendo escrito exatamente nesse momento. É bonito fazer esse balanço dos 30 anos, dos lugares por que passei, colegas maravilhosos que conheci, centenas de ex alunos, muitos transformados em amigos, autoras e autores que transformaram minha visão de mundo inúmeras vezes, metodologias construídas no processo dialético da sala de aula, tantas histórias e momentos inesquecíveis. 

Tenho vontade de me aposentar, quase 40 anos trabalhando, 30 só de docência, corpo tá cansado, cabeça quer voar pra outras paragens, mas enquanto eu estiver em sala de aula, orientando, estudando p partilhar conhecimento, aprendendo junto, pesquisando, praticando uma pedagogia de afeto, autonomia e esperança, como aprendemos com Paulo Freire, vendo os olhos da alunada brilhando, aquela alegria que percebo nas minhas aulas, ah, enquanto isso rolar, vou festejar mt. 


Porque sorte grande na vida é a gente amar o que faz e eu dei sorte dobrada pq isso aconteceu comigo na lida em sala de aula, me dando o prazer, a honra e a alegria de ser, há 30 anos, essa tal de professora NaEnne. Agradeço a todos os mestres que me inspiraram, em especial minha mãe, aos quais já agradeci nominalmente em inúmeras oportunidades; a todas as alunas, alunes e alunos que confiaram em mim e me entregaram também o seu melhor em todos esses anos, na Universo, Estácio, Silva e Souza, Castelo Branco e UFF, sem falar nas instituições em que dei cursos, aulas, oficinas, conferências e palestras, nessas três décadas peroladas; aos colegas de docência, os de verdade, porque como em toda profissão tem uns embustes que só jesus, coitados dos alunos.

Como canta Milton, genial:

"Quem irá me valer?
São pessoas, é a caminhada.
Quem irá me valer?
São meus sonhos no pó da estrada.
Quem irá me valer?
É o sorriso que guardo comigo.
Quem irá me valer?
É segredo de fazer amigo". 

É isso:

"Eu quero mesmo é ser feliz;
Amar, amor.
Quem não semear não vai colher.
Ai de quem é um e nunca será dois
Por não saber"

Tenho sido muitas, muites e muitos, e isso é uma benção danada... :)

Nesse outro post, conto um pouco dessa história no balanço dos 20 anos!

Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:

 "This is us"

Um amor quando acaba,
ele leva com ele
mais do que o amor que se acabou.
Uma nesga de sol que adentra
a cozinha
na tardezinha de verão.
Uma posição no sofá.
Uma bola pula pula de coração.
Uma certa disposição das coisas.
Uns horários.
Uma brecha de areia quando se alonga.
Uns vislumbres de partes de um dois.
Uns sonhos bons.
Mas também traz com ele,
esse amor que se acaba,
a potência exusíaca
da indeterminação.
Um mar de promessas.
Amores possíveis.
Outras dores e sonhos bons.
A gente segue segurando a cafifa da vida
Empinando e cabriolando,
mexendo a sopa, suprindo.
E desejando.
Te peço: me espera,
que eu chego.

Ana Enne - 01/06/22


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Esse foi o prato principal do Cozinhando com Ricoeur, décimo quarto episódio da série Cozinhando com... e o único que farei em 2021. Escolhi a berinjela pois este vegetal é um dos meus alimentos preferidos e só não como mais pq aprendi que ele, em excesso, prejudica o fígado, segundo a nutrição oriental. Mas, moderadamente, é uma boa sempre!


Ingredientes:
- 3 berinjelas pequenas ou médias
- 300g de carne moída bovina 
- molho de tomate
- temperos (cebola, alho, pimenta etc.)
- queijo parmesão ralado
- azeite
- sal

Modo de preparo:

Para fazer essa delicinha, o passo a passo é o seguinte: pegue as berinjelas e lave bem; depois raspe com uma colher o interior de cada berinjela, fazendo com que ela se converta em uma canoa, como na figura abaixo. Coloque um pouco de azeite e sal no interior da berinjela raspada.


As partes retiradas do miolo das berinjelas devem ser desfiadas e misturadas a um molho a bolonhesa, com carne moída, molho de tomate e temperos, já previamente preparada (veja a receita aqui, já usamos a bolonhesa em outro Cozinhando com...).


Depois é pegar essa mistura bonita e gostosa e colocar nas canoas de berinjela, recheando bem. Espalha pra pegar a berinjela de modo geral, pra dar gostinho de molho em tudo.


Aí chegou a vez de pegar um queijinho parmesão ralado e salpicar em cima das berinjelas recheadas. Coloca o quanto der, povo, pra ficar gostoso!


Muito bem! Aí é só levar ao forno, uns 10 a 15 minutos, fica de olho, quando o queijo estiver bem derretido, já pode tirar. Hummmm! Aí fica que nem na foto lá de cima, que abre esse post.

a) Pra acompanhar, um purê de inhame bem simples, que é gostoso e bom pra aumentar a imunidade.

Ingredientes:
2 inhames
cebola
alho
1/2 xícara de leite
coentro
sal


Como fazer: descascar o inhame, cortar em pedaços e colocar na água para cozinhar com um pouco de sal. Quando estiver cozido (espete com garfo pra ver se tá macio), desligar, tirar um pouco a água se for o caso. Em outra panela, preparar um refogado com alho, um pouco de cebola, sal e óleo (tenho usado o de coco sem sabor). Misturar o inhame e amassar com um socador ou pilão. Colocar o leite e misturar. Colocar as folhinhas picadas de coentro (a gosto).

b) Um segundo acompanhamento, a deliciosa Salada Pizza da Luana (que aprendi com a querida Luana Motta)

Ingredientes:
alface
rúcula
presunto
queijo 
milho
cenoura
beterraba
azeitona
repolho
cheiro verde

Modo de fazer: corta tudo bem pequeno e fininho e espalha em uma forma redonda como se fosse fazer uma pizza vegana, coloca tempero a gosto (azeite, vinagre, sal, pimenta etc.) e seja feliz! Eu coloquei a alface a rúcula por baixo, e os demais ingredientes por cima. Fica linda e saborosa!


É isso aí. Ainda fizemos um arroz (veja a receita aqui) e cozinhei na água e sal um pouco de lentilha pra acompanhar o arroz. Ficou simples, delicioso e saudável! Bom apetite, minha gente!
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Meu povo discente já sabe: tenho uma árvore na orla da UFF no Gragoatá. Naquele cenário lindo, não faltam árvores e falta é tempo pra uma atoíce. Mas desde que comecei a dar aula naquele campus uma árvore falou comigo, ela é torcidinha, tenho paixão por ela, passava de carro por ela e meu olho grudava. Resolvi atender ao chamado e arrumar tempo pra curtir a minha árvore.

Comecei a parar lá entre uma aula e outra, ou depois do almoço, ou no fim da tarde, pra meia hora que fosse de contemplação, descanso, cochilo, uma musiquinha no ouvido, relax com aquela vista maravilhosa. Parava o carro perto, tirava minha cadeirinha esperta, colocava sob a árvore e curtia nossa orla linda. Comecei a postar sobre isso, mis alunes me viam lá e pronto, virou a árvore de NaEnne!




Já orientei lá, já fiz picnic lá. E na formatura de 2016 ganhei dos alunos esse quadro lindo abaixo, em que estou na minha árvore. Amo tanto que quando tem gente nela dou sempre uma conferida, ciumenta, pra ver se é gente merecedora hahaha, não quero ninguém de bagunça com a minha árvore, não. Ontem mesmo, na varanda aqui de casa olhando o céu azul, pensei nela, com saudade, pq os dias de verão são os mais bonitos na orla, na minha opinião.

Por que to contando isso agora? 

Porque hoje minha tia Leninha, amada por todos nós, recebeu a primeira dose da vacina pra covid-19, tão esperada!!!


E eu a levei pra vacinar exatamente no drive thru do Gragoatá (obrigada, UFF, obrigada, querido Reitor e amigo Antonio Claudio por tudo que a UFF faz por Niterói). E o ponto da vacinação, exatamente onde ela foi vacinada, era nada mais nada menos do que...

EM FRENTE À MINHA ÁRVORE!!!

Fiquei muuuuito emocionada, pensei nessa coincidência como sinal mágico de benção e proteção, como se eu estivesse sendo recebida em casa e podendo cuidar dessa tia tão amada num lugar que é meu de coração.

Viva a vacina! Viva a Universidade pública brasileira! Viva a gente poder ter uma árvore, afeto e cuidar de quem amamos. Vamos em frente, gente! Quis repartir essa história de encantamento com vcs <3

Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:

Tava eu aqui, quarentenada, entediada e ao mesmo tempo tristinha com pandemia, mortes, desgoverno, eis que no meio de janeiro passo o olho na TL do twitter e vejo um video de duasinhas amoríssimas. Falei: são quem, gente? Aí descobri o mundo #rosmello, o fandom que tava shippando as participantes Rosalinda e Dayane Mello no Grande Fratello, o BBB italiano.

Giulia, minha amada bolsista de Iniciação Científica, já tava acompanhando o GF desde os primórdios e já tinha me dado um alô sobre o programa, que tinha uma brasileira que tava sendo massacrada pelos italianos xenófobos, que tinha sofrido ataques pesados na edição, e que a torcida brasileira, incomodada, começou a assistir e invadir o GF, defendendo e salvando Dayane de vários paredões, inclusive fazendo com que ela fosse a primeira finalista do programa (lá é tudo meio diferente do daqui, os participantes já vão sendo indicados pra final no decorrer dos meses, tem uma interferência bizarra dos produtores - chamados de autores - e do público externo, é manipulação bem clara, num tem boninhada não, é coisa clara e pronto!).

O programa parece que ia até dezembro mas, devido à pandemia, foi esticado até hoje, dia Primeiro de março, a data da grande final do Grande Fratello. Cinco meses socados numa casa, meu pai! Nesses meses, rolou uma bela de uma história de amor entre Dayane, modelo de SC que reside na Itália, solteira e mãe de uma filha de 6 anos, e Rosalinda, atriz italiana com o nome artístico de Adua del Vasco, natural da Sicília, que tinha um rolo com um homem há não sei quantos anos. Pois bem, essas duas encheram as fãs de esperança e encanto com o carinho, os olhares, a cumplicidade. Inclusive no período bem triste de luto de Dayane, que no início de fevereiro recebeu a notícia da morte de seu irmão Lucas, aqui no Brasil, de acidente de carro.

Foi em meados de janeiro que comecei a acompanhar o GF, a princípio só pelas postagens dos perfis oficiais e do fandom. A história de amor delas era tão bonitinha que eu usava os clipes editados pelas fãs pra dormir de noite, porque enternecia mesmo.

Mas eis que um belo dia, na segunda semana de fevereiro, do nada, Rosalinda vai ao confessionário, volta, tem uma conversa com um outro participante, Zenga, na pérgula da piscina, ambos se declaram, e do nada, mas do nada mesmo, começam a namorar. Nisso eu já tava assistindo o programa via streaming, com um link que a Giulia tinha me dado, já tava vendo 24h hahaha, no vício mesmo. Então sou testemunha que essa paixão surgiu DO NADA.

Não só Rosalinda começou essa love story com o Lenga, como o fandom chamava o desafeto, como praticamente parou de falar e abraçar Dayane, não contou nada pra ela, passou a andar com o grupo com o qual Dayane não se dava e a falar mal dela direto. O fandom enlouqueceu, mas Dayane mais ainda, a bichinha ficou no chão, porque pisciana apaixona, ne? Mas a tal da Rosalinda, a "fragmentada", como o fandom a batizou, alternava momentos de muito choro, anorexia, tristeza profunda, com uma performance nojenta de dar gosto, sendo muuuuito falsa. O fandom entrou em crise e parte se auto declarou ex-Rosmello. Tô resumindo, mas foi mt drama. Conclusão: a atriz Adua del Vasco entrou em cena e substituiu a meiga Rosalinda, concluiu o fandom.

Dayane seguiu sola e desiludida. Até que revelou, em uma noite de eliminação, que era bissexual e que tinha se apaixonado por Rosalinda na casa, e por isso estava sofrendo. E que Rosalinda e ela viveram uma história de amor, e não de amizade, que não prosseguiu por medo. E na mesma noite, na hora de indicar quem salvaria do paredão, acabou não escolhendo Rosalinda. Esta decisão foi o mote para os inúmeros ataques que sofreu dentro da casa, sendo acusada de ser falsa no seu amor, com muitos comentários bifóbicos. 

Resumi essa história toda, deixando de lado mt coisa, pq foram semanas densas, porque hoje é a final e não queria deixar de publicar o quanto essa história me atravessou. Foi mt impactante acompanhar esse GF nos últimos dois meses.

Me comovi imensamente com a história de amor das duas. Com o cerceamento desse processo. Com a força dessa mulher que é Dayane Mello, que sofreu muitos ataques xenófobos, misógenos, bifóbicos na casa e seguiu rainha, altiva, uma mulher livre, belíssima, muito interessante e guerreira. Com o quanto o público italiano é conservador. E como um programa de televisão pode ser tão, mas tão conivente com o abuso contra uma pessoa. Em alguns momentos  não consegui assistir e torci pra Dayane desistir e sair daquele inferno. Mas também me comovi muito com a força do fandom, uma gente criativa, maravilhosa, engraçadíssima, que por total amor se dedicou dia após dia pra apoiar primeiro o ship #rosmello, depois a ídola Dayane. 

Já tinha vivido essa experiência com #clanessa, com algumas diferenças, e amei estar agora novamente neste rolo, vendo essa paixão desse fandom, carente de representação e representatividade, ver como poucas vezes na vida a fic se realizar, pro bem e pro mal, na própria história que se desenrolava.

Hoje é a final e os brasileiros estão se mobilizando pra dar o primeiro lugar pra Dayane. Vai ser difícil porque o programa tem umas matreiragens (tipo tirar o site do ar, coisa de máfia mesmo) e vai fazer de tudo pro italiano favorito ganhar. Mas acho q não importa muito. O que valeu mesmo, a meu ver, foi ver a garra dessa mulher, os momentos lindos que elas protagonizaram quando ainda se permitiram e a alegria, o amor, a paixão, o desejo de representação e representatividade do fandom #rosmello. Eu sempre me comovo.

E vou terminar buscando as palavras da própria Dayane: amor é sempre amor. E no século XXI já está mais do que na hora da gente entender isso, né não? Por mais Dayanes na nossa vida!

Karina Limeira Brandão, mais conhecida como anaenne:

Pudim de leite condensado! Mais uma coisa que aprendemos a fazer na quarentena, eu e Lídice Guerrieiro, em parceria :-)

E ficou uma delícia!

Ingredientes:

- 3 ovos
- 1 lata de leite condensado
- 1 copo de leite (na mesma proporção da lata)
- 2 xícaras de açúcar
- 1 xícara de água

Modo de preparo:

- coloque os ovos no liquidicador e bata. Depois acrescente o leite condensado e a medida de 1 lata de leite (usamos integral sem lactose). Bata tudo.
- despeje as xícaras de açúcar em uma panela, em fogo baixo, e mexa até derreter e ficar de cor caramelada. Coloque a água e misture para dar consistência de calda.
- em uma forma, coloque primeiro a calda e depois a massa batida no liquidificador. Leve ao forno médio por cerca de 1h (o forno deve ser pré-aquecido). Depois de 40 minutos, se quiser coloque um papel laminado para evitar que o pudim queime na parte de cima.
- retire o pudim do forno, deixe esfriar e leve à geladeira por cerca de 3h, para gelar.
- depois é só desinformar, colocar em um prato bonito, servir e se deliciar.


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 Outra receita caprichada e deliciosa de Lídice Guerrieiro, seu strogoff de carne. Hummmm!


Ingredientes:

- 1/2 kg de file mignon limpo
- passata
- catch-up
- molho de tomate
- molho inglês
- creme de leite
- cebola
- alho
- noz moscada
- pimenta do reino
- azeite
- sal
- champignon

Modo de fazer:

- cortar a carne em cubos pequenos (ou tiras pequenas). Refogar em uma panela média a cebola e alho ralado, com azeite e sal a gosto. Refogar a carne picada nessa mistura. Colocar a noz moscada ralada e a pimenta do reino, a gosto. Colocar o molho inglês e deixar a carne pegar o gostinho por um tempo de cozimento rápido, evitando que a carne fique dura e permaneça sucolenta.
- colocar a passata, o catch-up e o molho de tomate, em pequenas quantidades, para dar a cor, mas evitando deixar o gosto acentuado de tomate.
- colocar o creme de leite e mexer bastante até engrossar.
- colocar o champignon picado.
- servir com arroz e batata palha (ou outro tipo de batata, a gosto)


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